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Santos inicia cadastramento de coletores de materiais recicláveis Featured

Noventa coletores de materiais recicláveis foram cadastrados no primeiro dia de regularização anual da classe, realizado na Universidade Paulista (Rua Capitão Adolfo Millon, em frente ao nº 16, Vila Mathias) nesta segunda-feira (13). Quem perdeu a data poderá se cadastrar na terça (14), também na Unip, ou na sexta (17), no Centro Cultural da Zona Noroeste/Sambódromo (Avenida Afonso Schmidt s/nº, Areia Branca). O horário é das 9h às 15h.
Durante a ação, os trabalhadores recebem uma série de orientações e ganham panfletos com informações importantes, como horários e locais que podem percorrer. Os carrinhos, que devem estar em boas condições e pintados de amarelo imperial, também são fiscalizados, o que determina se podem voltar às ruas ou se serão recolhidos.
A ação tem o objetivo de levantar a quantidade de carrinheiros atuantes na Cidade e garantir que o trabalho dos profissionais seja legalizado. Quem for se cadastrar nas próximas datas precisa levar um documento com foto, como RG ou carteira de trabalho, e o carrinho com o qual trabalha para avaliação. Atualmente, são 250 vagas, sendo que o número pode ser alterado em caso de necessidade. Os carrinheiros não podem trabalhar sem o registro.
O cadastro é realizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Seman), com apoio da CET, Guarda Civil Municipal, Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Seserp) e de Desenvolvimento Social (Seds).
 
RECONHECIMENTO
Levir Ferreira Gomes, 35 anos, é caseiro no bairro Estuário e, nas horas vagas, atua como coletor de materiais recicláveis, profissão que conheceu há 20 anos. Para ele, o cadastro é positivo. “Esse cadastramento, para nós, significa que o Governo do Estado e a Prefeitura reconhecem o nosso trabalho”.
Walberth Augusto Coelho Gonçalves, 26, está no ramo há pouco mais de três anos, mas percebe que a legalização contribui com o trabalho dos coletores. “Com esse cadastro nós somos mais bem vistos, podemos chegar onde a gente não chegava. Porque as pessoas que moram nos prédios, por exemplo, não sabiam quem a gente era. Agora elas sabem quem somos, que podem confiar em nós”.
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Zona Noroeste

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